segunda-feira, 7 de abril de 2008

Rafting empresarial parte I

“O que fazer para que a minha empresa tenha sucesso?”. Esta é com certeza a pergunta que ronda a mente de dez entre dez empresários...
Embora não exista uma receita milagrosa que leve todas as empresas ao sucesso, alguns factores são determinantes para que a empresa encontre o caminho certo.
Um desses factores é conhecer o funcionamento da empresa. E o seu funcionamento é muito parecido com um desporto muito conhecido: o Rafting.
Assim como o meio empresarial, o Rafting é considerado radical, repleto de riscos, tomadas de decisões rápidas e muito empenho.
Dentro de um barco insuflável – a empresa – com algumas pessoas a bordo e um instrutor – os colaboradores e o líder – o objectivo do desporto é seguir pelas correntezas – mercado – quedas de águas, pedras e outras dificuldades, e ainda competir espaço com outros botes – concorrentes semelhantes –, pequenos barcos – concorrentes maiores – e caiaques – concorrentes ágeis. O objectivo final é atingir a linha de meta – sucesso.
Para que o bote avance rapidamente pelas correntezas, deve haver um sincronismo perfeito de equipa. Não adianta o instrutor do bote mandar os demais copiarem as suas acções, primeiramente porque o instrutor fica atrás (ninguém o vê) e segundo porque velocidade e a direcção da “remada” devem ser perfeitamente sincronizadas.
Outro aspecto importante deste desporto é a necessidade de prever o tamanho da próxima queda de água – problema – através da observação das mudanças subtis no “terreno” e também pelo comportamento dos que estão a frente.
Na iminência da queda de água, após planear a estratégia de descida e posicionar o bote no ponto escolhido, todos devem alterar suas posições, parar de remar e proteger-se de possíveis quedas.
Nas correntezas, há a possibilidade de todos permanecerem sentados e somente observar a paisagem, sem nenhum esforço e sem nenhuma preocupação. O único problema é que, além de não dar prazer aos envolvidos, a equipe será a última a chegar...
A sensação de chegar ás águas tranquilas novamente (linha de meta) faz com que todo o esforço e todos os riscos valham a pena... Na próxima descida, a única certeza da equipe terá, será: “Desta vez será mais fácil”...

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