A maioria dos empreendedores inicia um negócio mais pela satisfação de ver um sonho realizado do que pelo dinheiro que o negócio irá proporcionar.
Mas quando a empresa supera as dificuldades iniciais e começa a gerar receita, o empreendedor passa a acreditar que a fase difícil já passou e que é a hora de usufruir: e começa a oferecer festas, comprar carros, imóveis, tudo com o dinheiro da empresa...
Passado algum tempo nessa euforia de compras, o empreendedor começa a perceber que a empresa está sem dinheiro para comprar matéria-prima, sem dinheiro para o aluguer, sem dinheiro para pagar aos funcionários...
E para honrar os compromissos entra num ciclo vicioso: -> Precisa de dinheiro: conquista novos Clientes com preços mais baixos;
-> Com o dinheiro paga quase toda a dívida anterior;
-> Falta dinheiro para honrar os novos compromissos e o restante da dívida;
-> Precisa de mais dinheiro: conquista novos Clientes com preços mais baixos...
E é assim, silenciosamente, que a empresa começa a “afundar”...
Essa história é triste, e acontece com 3 em cada 5 empreendedores. Segundo uma pesquisas realizadas em 2003, 25% dos empreendedores alegam que faliram por falta de capital.
Para que isso não ocorra com, lembre que toda a empresa, independentemente do negócio, precisa de capital para sobreviver.
No início da operação, o capital precisa ser injectado na empresa (através do empreendedor, sociedades, empréstimos, etc.), mas com o tempo a empresa deve gerar capital sozinha (através de receitas).
E a receita não é a mesma coisa que lucro, ou seja, não se pode utilizar toda a receita para satisfazer as necessidades e vontades.
Antes de chegar no lucro, deve subtrair da receita:
-> Custos fixos (aqueles que, independentemente de vender algo ou não, paga: aluguer, salários, contas, taxas, etc.)
-> Custos variáveis (custos relacionados com a venda do produto/serviço: matéria prima, comissões, impostos, transporte, etc.)
Agora, tem o valor do lucro bruto.
Subtraia ainda prejuízos (multas, devoluções, roubos, defeitos, etc): Agora sim tem o lucro líquido, ou seja, o montante que é seu.
Mas muita calma: para crescer, toda empresa precisa de injeções de capital, e quando a empresa dá lucro, o ideal é que ele seja proveniente do lucro – re-investimento.
Cabe a si decidir qual será a sua parcela e quanto será reinvestido na Empresa.
E lembre-se: a sua empresa não é uma galinha dos ovos de ouro, até porque, se fosse, deveria gastar dinheiro com uma óptima ração para que ela continuasse a produzir os seus valiosos ovos...
Planeie, reinvista, cresça e alcance o sucesso!!!!
sexta-feira, 21 de março de 2008
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